"Vida louca vida, vida breve, já que eu não posso te levar, quero que você me leve."

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16 agosto, 2009

O relógio

Eram exatamente 4:26 da madrugada de sábado, aquela garota ainda acordada, nada parecia diferente.
Tudo estava escuro, tão vazio... a unica coisa que rompia o silencio era o tic-tac de seu relogio, parecia tudo tão triste, ela chegou um certo momento a levantar, ir ate seu guarda rouba, abrir a porta, olhou para umas fotos, mais nada aconteceu, por um momento ela sorriu, e fechou a porta e tornou-se a deitar...
Mil coisas passavam por sua cabeça e ela por varias vezes pensava sozinha, "Como você é burra", apenas aquele pensamento se repetia, olhava novamente ao relogio 4:51...
Virava-se de um lado para o outro, olhava para o relogio e nada mudava, ideias iam e vinham, pensamentos, vontades, tristezas, saudades...
Nossa, já eram 5:14 da manhã e nada, parecia que ela esperava algo, qualquer coisa que a tirasse daquela angustia, por um momento ela pensou que podia acontecer um milagre, sei la...
Já estava amanhecendo, e nada de soluções... Tudo continuava a mesma coisa... A tristeza era a mesma, o vazio o mesmo, nada se acrescentava há cena a não ser a sensação de incapacidade que a garota sentia...
Voltou a se levantar por volta de 5:55, foi a cozinha, sentou a mesa, bebeu um copo de suco, tentou escrever algo para ver se melhorava, mais não obteve sucesso, continuava mal, foi para a sala, passava de canal a canal e não encontrava nada que a interessasse, desligou a tv, deitou no sofá e ficou pensando... No que não fez por medo, por se importa com o que ia acontecer, pensou e chegou a conclusão que deixou de viver por medo, e o tempo tinha passado, e ela continuava com medo...
Medo da vida, do que ela podia perder por buscar coisas diferentes, e percebeu que acabou perdendo mais por se omitir... Pensou muito, e ela não sabe ao certo que horas ela adormeceu, adormeceu no sofá mesmo, só isso aconteceu... Mais nada...

Baseado em fatos reais

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Meu pensamento voa. Pelo chão cheio de raiva.

fikdik'

Cuide bem do seu amor...
...seja quem for.

É tão bom morrer de amor...

É tão bom morrer de amor...
... e continuar vivendo.

Camões

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?

Não presto e nem quero...

Não presto e nem quero...
... assuma, você também não!