"Vida louca vida, vida breve, já que eu não posso te levar, quero que você me leve."

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15 agosto, 2011

Sinto uma necessidade imensa de te ter aqui em meus braços...

13 agosto, 2011

E é assim...

Ando me sentindo diferente, não sou mais quem costumava ser, não falo tanto como falava, não sorrio com tanta freqüência como antes, parei de falar palavrão, antigamente não me importava com os outros, odiava comprar roupas, sapatos pra mim eram só all star (hoje adoro Vizzano, Melissas, Moleca, Fila... etc), gastava menos com cosméticos, tinha mais amigos, saia mais, tinha menos responsabilidades, vivia em pé de guerra com minha mãe, tinha paciencia com meu irmãozinho, gastava bem menos, prezava meu jeito de menina e venho odiando meu jeito de mulher... Não me preocupava se estava fazendo certo, muito menos o fato de ser desastrada (Achava até engraçado as vezes), hoje vejo como meu pai sofre com as contas, como trabalhar e cuidar de casa dá trabalho, como coisas bobas fazem falta... Adorava quando a rua era de barro e quando tinha aula no dia seguinte, amava odiar a segunda-feira... E como amava!
Hoje nem todos os meus erros são perdoáveis, nem todas as palavras são acatadas com ingenuidade, a malícia faz parte do cotidiano de um adulto, a injustiça também, quem disse que não... Já era o tempo que o choro resolvia alguma coisa, que meus gritos comoviam alguém, que meus sorrisos cativavam...
Que ver meu irmão todo dia e jantar com meu pai era normal, não me preocupava em me arrumar, muito menos penteava o cabelo, não conhecia curvex e rimel só incolor da max love...
Salto alto era coisa de fresca, vestido nem pensar... Base, corretivo pó... Cruzes o que ser isso!
Hoje estou com os pés em cima de um salto de 9 cm, cabelo liso solto, roupa bem feminina, morando com um dos meus irmãos... Hoje trabalho de Terça a domingo... Tenho muitas responsabilidades...
Tenho muitas preocupações...
Mais agradeço por tudo...
Especialmente pelo amor que o tempo me trouxe!

Meu pensamento voa. Pelo chão cheio de raiva.

fikdik'

Cuide bem do seu amor...
...seja quem for.

É tão bom morrer de amor...

É tão bom morrer de amor...
... e continuar vivendo.

Camões

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?

Não presto e nem quero...

Não presto e nem quero...
... assuma, você também não!